Logo agora que me estava a habituar a ter o fim de semana à 6a feira e ao sábado e a começar o domingo como se fosse uma 2ª feira...
O primeiro domingo que passámos em Tel Aviv – depois de duas semanas a percorrer o país – foi dia de trabalho. Apresentámo-nos na Universidade para uma aula sobre o nosso terreno dada por um professor local e conhecemos a turma dele. Felizmente a noite de sábado não tinha sido tão agressiva como outras tantas... Penso que todos nós nos esquecemos momentaneamente de que era domingo, pois o frenesim era digno de uma 2ª feira. Sobretudo depois de um dia tão morto como o sábado, onde não se passa rigorosamente nada pela cidade fora (pelo menos durante o dia, pois Tel Aviv é uma cidade bem viva pela noite dentro).
“Sabbath shalom” é o cumprimento judaico que se dá para se desejar um feliz fim de semana que é normalmente festejado com uma grande jantar à 6ª feira onde se reúnem amigos e familiares. Em Haifa, durante o meu primeiro Sabbath, ia pela galeria exterior do hostel onde nos hospedámos, a caminho do meu quarto, quando me tive de desviar de um grande grupo animado que se tinha abancado, cortando a passagem. Provavelmente já teriam bebido uma quantidade razoável ou, então, eram simplesmente pessoas muito simpáticas e hospitaleiras. Através de gestos e palavras em inglês rudimentar, fizeram questão em me oferecer um (grande) shot de vodka judeu (segundo percebi). Quando me engasguei, entre muitos risos dos meus anfitriões, várias mãos estenderam-me tâmaras doces para me aliviar.
Porque hoje é Sabbath, vou passear.
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